inidina
Special Precautions
Disfunção hepática:
Os doentes com aumento das enzimas hepáticas > 2 LSN foram excluídos em ensaios clínicos controlados. Assim, o uso de Pradaxa nesta população não é recomendado. Os valores de ALT deverão ser medidos como parte integrante da avaliação pré-cirúrgica padrão.
Risco hemorrágico:
É recomendada uma cuidadosa monitorização clínica (procura de sinais de hemorragia ou de anemia) durante o período de tratamento, especialmente nas seguintes situações que podem aumentar o risco hemorrágico: doenças associadas a um aumento do risco hemorrágico, tais como alterações da coagulação congénitas ou adquiridas, trombocitopénia ou defeitos funcionais das plaquetas, doença ulcerativa gastrointestinal activa, biopsia recente ou trauma grave, hemorragia intracraniana recente ou cirurgia cerebral, espinal ou oftálmica, endocardite bacteriana.
Doentes com disfunção renal moderada têm uma exposição aumentada ao dabigatrano. Os dados disponíveis em doentes com peso corporal <50 kg e em idosos são limitados.
Nestas situações, o Pradaxa deve ser utilizado com precaução e é necessária uma vigilância clínica apertada (atenta a sinais de hemorragia ou anemia) durante o período de tratamento.
Se ocorrerem hemorragias graves o tratamento deve ser descontinuado e a origem da hemorragia investigada.
Agentes que possam aumentar o risco de hemorragia não devem ser administrados concomitantemente ou devem ser administrados com precaução quando associados a Pradaxa. Doentes com elevado risco de mortalidade cirúrgica e com factores de risco intrínsecos para acontecimentos tromboembólicos:
Nestes doentes, os dados disponíveis de eficácia e segurança do dabigatrano são limitados.
Consequentemente, estes doentes devem ser tratados com precaução.
Anestesia espinal/anestesia epidural/punção lombar:
Em doentes submetidos a cirurgia ortopédica major, os hematomas epidurais ou espinais, que podem resultar em paralesia prolongada ou permanente, não podem ser excluídos com o uso concomitante de dabigatrano e anestesia espinal/epidural ou punção lombar. O risco destes acontecimentos raros pode ser mais elevado com o uso pós-operatório de anestesia através de cateter de longa duração ou com o uso de outros medicamentos que afectem a hemostase.
Consequentemente, o uso de Pradaxa não é recomendado em doentes submetidos a anestesia pósoperatória com cateteres de longa duração.
A primeira dose de Pradaxa deverá ser administrada no mínimo duas horas após a remoção do cateter.
Estes doentes devem ser frequentemente observados quanto aos sinais e sintomas neurológicos.
Cirurgia por fractura da anca:
Não há dados relativos ao uso de Pradax